Somos anjos e demônios.
Enquanto anjo te visito na doçura das preces ao querer-me dedilhando poros e sugando tuas cavidades. E é assim extasiada de imaginação que te escancaras enquanto beijo tua boca e acaricio teu sexo. Como de hábito suavemente nos possuímos e sorvemos as delícias que nossos orgasmos excretam.
Porém , nem sempre quer-me assim; Doce, sacro e santo.
Por vezes torna-me brasa; Então me fazes o demônio que lateja e arde dentro de ti numa chama que jamais se apaga.
E assim ecoam os teus gemidos, e eles se alastram pelas paredes e elas pudessem apenas ouvir e ocultar os segredos de todos nossos sussurros.
E é nesta hora que não sou mais dono de mim e nem deste teu olhar depravado. Excitam-me teus lábios carmins que proferem palavras desvairadas que se sustentas num riso insano:
- Cara! Aqui não é solo santo e nem você é meu anjo agora! - Autoritária determinas.
Ainda te ouço num mesmo tempo que ofegam nossas respirações; Sabemos, a hora é chegada:
- Anda! Penetra-me, mais rápido! – Ordenas num ir e vir de corpo - O que importa naquele momento é o prazer que te concedo na pele que me impôs; A dum pobre apaixoando perdido da alma –
Ages como se eu fosse um principiante e então debochas e ris arrogante ao cerrar os olhos e desfalecer de tanto prazer.
Depois de alguns minutos o hábito de sempre; Com cara de vadia evitas tua própria nudez ao vestir as lingeries. Recomposta olha-me com fogo e saltitante te levas ao banheiro. Ali, como de costume te inspecionas no espelho, retocas a maquiagem e pressionas os lábios deslizando as mãos no corpo, ajustando as peças íntimas com extrema delicadeza.
De onde estou curvo o tórax e pela pequena abertura da porta vejo parte das tuas ancas adornadas pela ínfima calcinha vermelha; Provavelmente o reflexo no espelho te previne que és capaz de enlouquecer um homem. Retorno o corpo, acendo um cigarro e sorrio ao expelir a fumaça que segue na direção do teto. Contudo antes de chegar ao destino ela deixa pelo caminho traços e contornos imprevisíveis.
Então você ressurge entre a fumaça e faz careta para o vício que arde entre meus dedos. Você não gosta de supresas; Verdadeiramente detestas os meus cigarros tanto quanto persistes linda e deliciosamente sensual.
Aos poucos o olhar da mulher se despe do tom de censura e se abre num sorriso de dentes perfeitos; Outra vez a magia de ti; Faceira, cedes o lugar para uma garota que sussurra-me mimos e depois debruças e mordiscá--me os lábios; sei que gostas disto.
Por fim te jogas na cama e te aninhas em meu peito deixando neste pobre diabo um oceano revolto da mesma sensação; Para mim, eternamente, será como se houvesse sido a primeira vez.
Copirraiti 2011Set21
Véio China©
Um comentário:
Espero ler mais do mesmo...por vezes o mesmo é muito melhor do que o mais, pois se auto transforma e se autgo reproduz.
Bom texto.
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